Olho o céu,
Com olhar de quem não vê,
Com alma de quem não é,
Com vontade de querer,
Ser um pouco mais de gente.
Sinto a luz da escuridão,
A perguntar por mim,
Louca será certamente,
Pois sabe que sou assim:
Uma parte dentro dela,
Um seu pedaço perdido,
Vivo na vida de um sonho,
Que será o meu castigo.
Então se não sou gente,
Não sou luz, nem escuridão,
Onde está o meu caminho,
Qual será direcção?
Sigo,
Perco, ganho e deslizo,
Sou a penas a brisa,
Que não achas preciso.
Sem comentários:
Enviar um comentário